domingo, 15 de maio de 2011

Amigas ou Inimigas?!




Era uma vez uma linda princesa chamada Vera que se encontrava perdida num bosque longínquo. Esta andava em missão a pedido de seu pai, pois tinha que encontrar um tesouro que o salvaria de uma morte certa.

No meio do bosque encontrou um rio onde se refrescou e matou a sua sede. Ao erguer o seu rosto das águas limpas e transparentes reparou que na outra margem do rio se encontrava uma figura desumana que a olhava fixamente. Esta, preocupada sem saber o que fazer, pensou logo que podia ser aquela mulher maldosa que queria que seu pai morresse. Apesar de tudo, a princesa tentou não ligar à “figura” e seguiu seu caminho.

Durante a viagem, ia ouvindo uns barulhos como passos leves que a afugentava. Olhava para trás, para a frente, para trás, quando de repente vê à sua frente a mesma mulher que tinha visto horas antes. Esta perguntou-lhe:

- Que procuras tu por estas bandas?

- Eu...eu...ando à procura deee...deee…

- Mas afinal o que tens tu a ver com isso?

Esta, nervosa com a resposta da rapariga, diz-lhe:

- Nada, era só por curiosidade e para saber se precisavas de ajuda para alguma coisa.

- Eu não preciso da tua ajuda, por isso deixa-me continuar o meu caminho. Então, sozinha e em paz, seguiu seu destino.

Passado umas horas de caminhada, avistou ao longe um castelo com um ar assustador, que parecia estar abandonado. Ela entrou e aproximando-se lentamente, ia olhando para todos os lados, a ver se alguém a seguia.

Do outro lado do tempo, encontrava-se a tal figura desumana, sentada numa pedra a pensar numa solução para obrigar a princesa a falar, para esta ter a certeza que ela seria a filha do Rei Sapo.

De repente, apareceu-lhe o chefe, que normalmente era tratado por “o Rato Espertalhão”, e pergunta-lhe:

- Já sabes alguma coisa da rapariga?

- Não chefe, ela é teimosa e não fala nada acerca de seu pai.

- Idiota, tu não sabes fazer nada em condições. Vou mandar-te para o castelo das altas montanhas. Aí farás alguma coisa de jeito.

- Por favor chefe, não me mande para o castelo, eu tenho fobia a aranhas.

- Ahahahahah! Tens fobia a aranhas!? Que raio de assistente é que eu tenho?Já sei, uma medricas de bichos com patas peganhentas que mordem.

- Por favor chefe, suplico-lhe, não me mande para lá!

- Está decidido! Não me venhas com lamechices que não voltarei atrás na minha decisão.

Viajando no tempo.

A princesa, cheia de medo, ouviu umas vozes e foi espreitar. Ela aproxima-se, desvia um pouco a porta e, qual o seu espanto ao ver dois mortos-vivos a discutirem um com o outro. A princesa, curiosa, deixou-se ficar, quando sente nas suas costas umas mãos grandes. Ela olha e, dando um salto, grita:

- Socorro, socorro, um fantasma, socorro.

Mas “ninguém” a ouvia.

Quando começaram a chegar os outros fantasmas, ela não aguentou o medo e desmaiou.

Passadas duas horas, a princesa acorda meia atordoada e vê em sua volta fantasmas, sem cabeças, bruxas, esqueletos, etc.

Estando mais desperta, ela diz:

- Não me façam mal, eu apenas entrei por curiosidade!

- Claro que não! A uma menina tão bonita, não lhe iríamos fazer mal, não é colegas?

E respondendo todos em coro, olhando para ela, disseram:

- Claro chefe! Esta criatura será a nossa escrava. Limpará toda a sujidade, desde teias, bichinhos...

- Bichos não, eu tenho …

- Cala-te, tu fazes o que nós mandámos e não refilas! – disse um dos mortos-vivos.

A Princesa pega então num pano e num balde com água, e começa a esfregar o chão.

Esfregou, esfregou, esfregou, até não poder mais, ou seja, esfregou vezes sem fim.

Quando caiu a noite, a princesa já nem sentia as suas mãos de tanto esfregar.,

Então, um dos mortos-vivos declara-lhe:

- Estas muito cansada! Trabalhaste sem parar e sem refilar, portanto, terás uma cama à tua espera.

- Muito obrigado! – agradeceu ela toda contente.

- Anda comigo, que eu levo-te ao quarto onde irás dormir. – ofereceu-se o “Sem-Cabeças”.

Pegaram numa tocha acesa, para vencer a escuridão na parte de baixo do castelos onde se encontravam as selas, e continuaram o seu caminho. Passaram por muitas selas de prisioneiros, e para sua surpresa, a princesa vê numa delas a diaba que tinha encontrado há dias no bosque. A princesa parou a observá-la e de repente vê que ela estava demasiado magra, notavam-se os ossos todos, ...

Ela agora cheia de medo que a fechassem dentro de uma sela, e ficasse ali a apodrecer, fingiu que se tinha aleijado numa pedra e que não conseguia andar mais.

Então o Sem-Cabeças sem saber o que fazer com a rapariga, deixa-a ficar dentro de uma sala, que ficara ali perto.

Ela, com receio que o Sem-Cabeças a fechasse, mente-lhe:

- Não feches a porta que eu tenho asma, e esta sala não tem janelas.

- Está bem rapariga, mas é só hoje, que eu não quero “ouvir” do meu chefe.

Como a rapariga não conseguia adormecer, pôs-se a ver o que a sala tinha.

Procurou, procurou, até que encontrou, debaixo de umas mantas, uma arca. Ela abre-a e repara que ali se encontrava um objecto pouco comum. A princesa pega nele, observe-o com atenção e apercebe-se que era o órgão que seu pai tanto precisava, para o curar da sua doença.

Então, pega no coração e mete-o no bolso da sua saia.

Sem saber o que fazer, sai da sala, e como não tinha ninguém que a ajudasse, lembrou-se da Diaba que devia estar numa sala ao lado.

Descobre-a sem grandes dificuldades e enche-a logo de perguntas: O que fazia ali ? Como veio lá parar? Onde estavam ao certo?

Depois de lhe responder a todas as perguntas, a Diaba desabafa:

- Nunca mais confio no meu chefe. Nunca mais quero ser má. Nunca mais me meto em sarilhos. Nunca mais.

Então a princesa, com confiança, conta-lhe a sua história e revela que encontrou o coração de que seu pai precisava para melhorar, procurando saber se ela também andava à procura do coração.

- Não te preocupes – respondeu-lhe a Diaba- eu ajudo-te a dar o coração a teu pai e tu em troca tiras-nos daqui.

- Combinado!

No dia seguinte, a princesa acorda bem cedo, (antes dos fantasmas) e começa a trabalhar, como habitualmente.

Quando acaba o seu serviço na cozinha, aparece-lhe o Sem-Cabeças que lhe pergunta:

- Onde vai a menina?

- Eu vou...

- Anda, desembucha!?

- Vou limpar as selas. Ontem quando passamos por lá reparei que estavam todas sujas.

- Está bem, mas não te demores.

Quando se aproximava das selas, reparou que vinha o chefe dos fantasmas todo chateado, então a princesa tentou não ligar e seguiu caminho.

Quando se aproximaram ainda mais, o fantasma vira-se para ela e pergunta-lhe:

- Que fazes tu aqui? Alguém te deixou vir para aqui?

- Eu vim limpar as selas e avisei o Sem-Cabeças que vinha para aqui.

O fantasma não acreditou na rapariga e deixou-se ficar a observá-la, pois ele sabia que o Sem-Cabeças era demasiado “meigo” para os prisioneiros e não era suficientemente mau como os outros.

A princesa pensava para si:

- Quando é que o chefe se irá embora!?

De repente ele vira-se e diz-lhe:

- Vou beber, que estou cheio de sede, quando voltar quero isso tudo limpo.

A princesa despachou-se a ir ao encontro da Diaba e, em conjunto, combinaram o plano de fuga, que ocorreria no dia seguinte. Traçado o plano, a Princesa apressou-se a subir, antes do chefe chegar lá baixo, e desconfiar de algo.

Chegada a noite, a princesa foi deitar-se. A meio da noite, sentiu um barulho que a fez despertar do seu sonho. Levantou-se sobressaltada e foi ver o que tinha acontecido. Dirigiu-se sem reflectir à sela da Diaba e qual o seu espanto ao encontra-la morta no chão ensanguentado. Começa a gritar e a pedir ajuda. Os fantasmas, furiosos por os ter acordado, acodem aos seus gritos.

Quando viu a princesa a chorar, o Sem-Cabeças aproxima-se dela, e pergunta-lhe:

- O que se passa, princesa?

- A diaaaabaaaa morrreuuuuu!

- A diaba o quê? – disseram todos.

- Sim ela morreu! – retorquiu a princesa.

- Eu não consigo ver gente a morrer, acho que vou...

- Não princesa, não, não...

Mas era tarde. A princesa engolira o que parecia ser veneno e jazia agora aos pés dos guardas.

Pegaram nas duas pobres raparigas e puseram-nas fora do castelo.

O plano tinha resultado. A diaba e a princesa todas contentes, correram dali para fora e partiram a toda a velocidade ao encontro de seu pai.

A meio do caminho, a diaba vira-se para a princesa e diz-lhe:

- Tu salvaste-nos, agora é a minha vez de te recompensar.

Quando chegaram à casa da princesa, seu pai estava prestes a morrer, só lhe restavam alguns sopros de vida, então a princesa pega no coração e coloca-o no aparelho que seu pai usava. Esperavam ver logo o pai a melhorar, mas nem um sinal.. Começaram então a cair grossas lágrimas pelos olhos cor do mar da princesa. Mas aconteceu que uma das lágrimas caiu certeira sobre o peito de seu pai, o que o fez despertar do coma onde acabara de megulhar.

O Rei Sapo abre os olhos e vê diante de seus olhos ainda nublados, a Diaba e a princesa abraçadas.

- Como é que vocês se tornaram amigas? – perguntou o Rei Sapo

- É uma longa história! – disse a princesa – Agora descansa. Depois conto-te tudo ao pormenor.

“E viveram felizes para sempre!”



(Ao contrário dos outros fantasmas que viveram infelizes para sempre quando descobriram que tinham sido enganados.)

Catarina Delgado nº5

Mónica Parente nº19

quarta-feira, 4 de maio de 2011

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No dia 15 de Março, exactamente às 11h50, a minha turma foi para a aula de Educação Física.

Rapaz e raparigas entraram para os respectivos balneários e começaram a equipar-se, como habitualmente.

Iniciamos a aula com um jogo de Basquete. A minha equipa era constituída apenas por raparigas, um pouco desajeitadas, enquanto que na equipa adversária estavam os melhores jogadores da turma: o André Rodrigues, o André Rocha e a Inês.

No início do jogo, estava tudo a correr lindamente. A nossa equipa estava a ganhar para surpresa de todos! Aconteceu então algo que não esperava. Estava a driblar, em direcção ao cesto, quando de repente o André Rodrigues se atira literalmente para cima de mim, para me tirar a bola. E aí aconteceu o pior….Comecei a contorcer-me toda. Eram umas dores insuportáveis! O meu dedo não parava de inchar.

Fui ter com o Professor e ele disse que tinha que ir urgentemente ao hospital. Chegou a ambulância, após uma dolorosa espera, e lá fui eu deitada numa maca a morrer de dores. Mal cheguei ao hospital entrei logo para uma sala para fazer o Raio X. Estava em pânico, mas o médico vem ter comigo, e diz-me que afinal não era nada de grave. Apenas uma pequena lesão que passaria ao fim de cinco dias. Tinha sido apenas um susto causado por um entusiasmo excessivo do André aliado a alguma falta de jeito e de atenção.

Quando cheguei à escola, o André, muito preocupado, veio me pedir desculpas.

Eu desculpei-o logo porque sabia que não tinha sido intencional. Naquele momento, a amizade prevalecia .

Catarina Delgado, nº5, 7ºC

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