terça-feira, 5 de abril de 2011

A amizade não tem limites

Claúdia Ferreira, nº27, 7ºC


Esta é uma história de sucesso, entre um porco e um E.T…

Aconteceu no ano de 1947, tinha acabado de haver a pior guerra de sempre. A segunda guerra mundial marcara para sempre toda a Humanidade…

Nessa altura ainda ninguém sabia, ou sequer acreditava, que estávamos a ser observados por seres de outro planeta e de outra dimensão, e que esses mesmos seres queriam mudar de planeta pois não estavam satisfeitos com o seu império.

Então querendo os E.T’s saber realmente com o que estavam a lidar decidiram mandar para a Terra Mark, um potencial criminoso que matara a sua família apenas com uma lata de Spray…

Quando chegou à Terra foi recebido por um estranho ser que nunca vira. Era um porco, um porco vulgar na sua pocilga, na sua quinta, no seu lugar. Mas eis que o porco começou a falar com o ET, sim a falar, não a nossa língua , mas a mesma que o ET. Ambos se entendiam perfeitamente, mas eis que surge uma questão: Como é que o porco o entendia sendo de um mundo completamente diferente e distante? Talvez tivesse a mesma origem ou talvez puro e simplesmente a língua dos porcos fosse igual a dos E.T’s.

Contudo era um pouco estranho, mas eles começam a falar:

-Olá!- começou por dizer o porco -Nunca vi ninguém como tu por aqui!

-Não posso falar com estranhos! Estou numa missão fundamental para o meu pais. Adeus, estranho ser cor-de-rosa! E virando a sua cara estranha, disse-lhe que iria seguir caminho por terra que nunca antes pisara.

Então o Porco pensou nos locais por onde o ET teria inevitavelmente de passar: terras desconhecidas, terras onde era possível ver sepulturas da guerra, terras onde muita gente sofria ou morrera pela pátria.

Então o porco que estava farto de ver gente sofrer e morrer disse:

-Espera, chega de mortes, eu vou contigo! Conheço muito bem esta zona e sei onde estão os maiores perigos.

E lá foram os dois, correndo os montes cheios de campas, passando por casas em ruína que outrora foram habitadas, por árvores agora mortas no meio da solidão.

Entretanto o Capitão dos E.T’s começava a preocupar-se e questionou-se: Onde estaria Mark que há 3 dias tinha partido e ainda não dera notícias?

Foi então que decidiu contactá-lo por teleston, uma espécie de comunicador dos ETs.

-Está lá, escuto? Recluso responda…

-Daqui recluso…Diga! -respondeu ele.

-Qual é o relatório que faz do espaço?

-Ainda não consegui descobrir nada, mas há vida neste planeta…Over ! Logo que tenha mais novidades, informo-o.

Terminando assim a conversa o porco perguntou:

-Porque é que não lhe disseste que era seguro atacar?

E Mark ouvindo aquilo virou costas e seguiu caminho… Não sabia o seu destino, apenas queria descansar e poder pensar para ele mesmo.

No dia seguinte saiu bem cedo deixando um bilhete em cima da mesa:

«Eu tinha como objectivo explorar o teu mundo para os meus superiores o conquistarem, mas eis que te encontrei e percebi que não o podia fazer. Porquê? Porquê tirar a vida a estes seres se eles merecem viver…? Foi graças a ti ou por ti que eu consegui acordar para a realidade e perceber que o que estava a fazer era errado. Reparei que ainda há pouco houve um terrível confronto entre vós que causou um número assustador de baixas e vos marcará para sempre. Sei que já sofrestes demasiado . Decidi que não vos iremos atacar…

Despeço-me dizendo:

Obrigado meu amigo, obrigado por tudo. Não te preocupes, estarás sempre comigo, mas noutra dimensão…»

Mal acabou de ler o bilhete, o porco , muito comovido, olhou para o céu e viu uma nave estranha a sobrevoar o planeta, rumo ao infinito espaço do desconhecido.

Cláudia Ferreira 7ºC nº27